segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dia dos Namorados


Dia dos Namorados. Dia de São Valentim. Será que os namorados, no dia que lhes está consagrado, se lembrarão, ou saberão mesmo, que o Santo perdeu a cabeça (no sentido literal do termo), por se ter recusado a aceitar a ordem que proibia a celebração de casamentos?
Por outro lado, não fosse o chamamento do consumismo que sempre está associado a estas datas, e talvez alguns namorados (concedamos que nem todos) nem se lembrassem da data.
Bem, não sejamos pessimistas. Portanto, carantonhas, namorem, ainda que seja por sms, twiter, facebook. Se puderem façam-no de mão na mão. Se quiserem experimentar a sensação de como era o namoro de antigamente, façam-no à porta ou ao postigo. E procriem, procriem.

Brinde para os carantonhas namorados.
Alguns pensamentos, ou excertos de poemas sobre o amor:
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Todas as cartas de amor são ridículas.
Não seriam cartas de amor
se não fossem ridículas.
(Fernando Pessoa)
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Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.
(Amado Nervo)
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Amor são duas solidões protegendo-se uma à outra
(Rainer Maria Rilke)
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O que mais me dói é saber que eu e tu nunca seremos nós.
(Anónimo)
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Não somos amados por sermos bons; somos bons por sermos amados.
(Desmond Tutu).

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Viajar é preciso

Concurso televisivo "Quem quer ser milionário".

Respondia uma senhora que me parecia prendada. E era. Já tinha visitado meia dúzia de vezes a Tailandia, o Brasil quase outras tantas, e se pudesse estaria lá hoje. E outros países e outros. A pergunta a que tinha que responder era, de entre quatro nomes apresentados, "quem foi o marido de D.Isabel (a Raínha Santa)". Não sabia e passou a vez.Pois. Para viajar não é preciso ser culto, é preciso ter dinheiro.
Viajar é preciso, ser culto não é preciso.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

É só saúde$

Eles (e elas também) tiraram um curso. Eles (e elas) tinham (e têm) uma profissão. Eles (e elas) têm um emprego. Num edifício enorme, que era de controlo complicado. Por isso era difícil saber onde encontrá-los. Foram à "casinha"? Foram tomar um café? Será que se ausentaram? Ninguém (ou muitíssimo poucos) saberia. Mas no fim do mês lá estavam ao balcão do Banco para levantar ou transferir os seus ordenados. Aí eram vistos. Hoje, com a informatização, muito poucos, penso eu, se atreverão a ausentar-se. Só que ainda há quem consiga. Mas, como é costume dizer-se, não há nada que não se saiba (ou tantas vezes vai o cântaro à fonte...). Por isso lhes moveram processos disciplinares por absentismo.
Tudo isto que atrás ficou escrito, carantonhas, não sei se é ou foi realidade, ou se sou eu, numa espécie de divagação delirante, a imaginar, depois de ter ido duas vezes, no espaço de três dias, ao hospital, com uma hemorragia nasal. Mas espero melhorar. E espero que na tal empresa as coisas também melhorem.

Sueca


Vai uma "sueca", vai?
Calma, carantonhas, calma, referia-me ao jogo da sueca. Se não estiverem de acordo, podemos jogar o jogo das cadeiras.