Mas deixemos a história e vamos ao que interessa. Então a criança não tem direitos todos os dias?
Não tem direito a ter pão, educação, um lar, assistência na doença, e outros direitos todos os dias? Isto sou eu a perguntar. E isato sou eu a responder: não, porque as juntas de freguesia, as Câmaras, os pais, as(os) avós, os infantários, as escolas e outros, e outros (estes são os políticos, ou que fazem de), só conseguem para gáudio de todos, que (e aqui excluo os jornais e a rádio) a televisão tenha esse dia livre para preencher à borliu, os seus programas, quase durante um dia inteiro. E com o aquilo é um regabobofe! É que toda a gente que participa gosta de ter o seu momento de glória televisiva. Por vezes estes dias chegam a ser deprimentes. E então o de hoje, com a vergonhosa campanha eleitoral, chegou a ser um pavor de tantas vezes as mesmas cenas repetidas.
Já escrevi tanto (se calhar poderia ter escrito menos), que me esquecia do principal motivo que me levou a escrever este texto. É que amanhã, as pobres criancinhas que hoje foram tão bem tratadas, ser calhar já estão a ser agredidas nas mais diversas formas com que se pode agredir, já não têm pão para uma refeição condigna, já não estão a ser educadas como deve ser. Peço desculpa por ser(ou parecer) tão cáustico,mas será melhor ficar por aqui. (a fotografia ao lado é de crianças palestinianas)
Devo dizer, que por estarem eivados de hipocrisia, com excepções é evidente, detesto os dias disto e daquilo.
Por isso proponho-me lançar uma petição para que seja criado o não dia, ou o dia da não comemoração disto ou daquilo. Espero apoiantes.