Carantonha- s.f.-contorsão do rosto, esgar, máscara, cara feia, carranca, caraça. * Em criança, na região de onde sou natural, e onde então vivia, quando se brincava ao carnaval, o artefacto que nos ocultava o rosto, era a carantonha porque por norma era coisa feia. O tempo passa, a evolução acontece, e hoje, pelo menos quando jogamos ao carnaval, usamos uma máscara. Ou será que não a usamos todos os dias?
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Púcaros de poesia
Faz agora um ano que o Carlos Pinto, alma do Pucaros, e impulsionador das noites de poesia durante quase 14 anos, e de outras, nos pregou a partida de se ausentar para "parte certa". Ficou a mágoa nos que frequentávamos as noites de poesia, de suportar a sua ausência, e a nostalgia de algumas noites memoráveis. Para minorar a saudade que sentimos do Carlos e do Pucaros (que nunca mais foi o mesmo), fica este vídeo, um excerto de uma reportagem da TVI, sobre as noites de poesia do Pucaros. Foi no São Martinho de há dois anos. Eu sou aquele que diz algumas quadras brejeiras, acerca da quadra festiva. Se é que a memória no-lo consente), aquele abraço, rapaz.
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2 comentários:
As melhores noites de poesia das nossas vidas! Há pessoas muito especiais e deixam espaços vazios muito grandes, quando se ausentam!
Que atmosfera se criava naquele subterrâneo de pedra... que saudades!
Beijinhos Micas.
Quanta saudade!
Do sítio, do ambiente, da companhia, do redescobrir o meu pai e de descobrir a poesia.
Sou daqueles que acham que a poesia tem de ser dita.
Ou lida, por quem a sabe dizer.
Não a sei dizer. Por isso nunca ganhei o gosto de a ler.
O Púcaros deu-me isso.
O prazer de ouvir.
Tantas vezes me apeteceu dizer também alguma coisa.
Nunca o consegui.
Agora, em Moçambique já o consegui.
Não correu bem, como se esperava para uma primeira vez.
Faltou-me o ambiente do Púcaros.
E...
O meu pai.
Mas continuarei a tentar.
Ao tentar sinto-me mais perto. E, é tudo o que eu quero.
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