Voltemos por momentos à literacia, para lhes dizer, carantonhas, que afinal, numa pesquiza que fiz, vim a saber que os níveis da literacia portuguesa são baixos, quando comparados com os da União Europeia.
Ainda bem. Me allegro. Por associação de ideias lembrei-me agora de uma história verídica que alguém me contou. Não sei se hei-de registá-la no capítulo da ignorância ou das burrice. Talvez nesta. Entretanto, uma dúvida me assalta. Não serão a ignorância e a burrice uma forma de literacia? Mas vamos à história.
Há tempos, numa sessão de poesia e outras leituras, li algumas "gaffes" de jornalistas e outros inteligentes. No fim da sessão dirigiu-se-me uma senhora que me contou o seguinte: Trabalhava num departamento de arquitectura ligado a monumentos e afins. Um dia houve necessidade de contratar pessoal. Entre os que apareceram a concurso estava um advogado. É aqui que entra a ignorância ou a burrice. Perguntado sobre o que era um pelourinho, respondeu: -" um pelourinho é um pelouro de pouca importância numa Câmara Municipal". O que deviam, no imediato, ter feito com tal orelhudo, era deixá-lo amarrado ao pelourinho para sempre. Assim se prova que nem o Plano Nacional de Leitura nos salva, e que ainda há muito a fazer na Educação em Portugal. E já agora, se um dia tiver que recorrer a quem me defenda, já que ele deve andar por aí à solta, quero ficar bem longe deste advogado.
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