Quando ontem li no JN a notícia “gangues negoceiam metralhadoras no Porto”, lembrei-me de um episódio que também mete polícias e ladrões, o qual me provocou algum riso tempos depois. Numa das praças do Porto, outrora com nome de pintor célebre descendente de portugueses, e agora com nome de político, existe um café onde param as mais variadas gentes, nas quais se incluem as duas categorias acima referidas. Normalmente sou um sofrível frequentador de cafés, e a esse, por norma só vou quando, por conveniência, tenha que me encontrar com pessoa amiga. Numa dessas ocasiões reparei que muita gente fixou em mim o olhar, quando franqueei a porta de entrada. Porque nas outras vezes nunca havia reparado, estranhei o facto. Dias depois, ao comentar “a coisa” com um amigo jornalista, este riu-se e então lá veio a explicação. «Simples, meu amigo. Quando entraste, de um lado a expectativa. Olá, temos ladrão novo! Do outro lado a interrogação. Quem será este polícia? Explicação dada, veio a gargalhada. Fim.
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