A Dona Freira dos Leites, passada a aborrecida constipação que recentemente a atacou, segundo os noticiários televisivos deslocou-se à Madeira a fim de participar numa qualquer iniciativa organizada pelo sátiro presidente do governo regional. E então, a senhora questionada e pressionada pelos jornalistas, ainda sobre a liberdade de imprensa, disse esta coisa extraordinária, referindo-se ao sítio onde estava e ao seu correlegionário: "Ao contrário do que acontece no Continente, aqui não há asfixia democrática". Segundos depois, seguindo a mesma linha, o sátiro respondendo a uma pergunta, disse mais ou menos isto: "Liberdade democrática (o que quer que isso signifique, digo eu) é eu dizer o que penso e não o que os jornalistas querem". Se estes assuntos, -em política ou não-, não fossem demasiado sérios, era de rir a bandeiras despregadas. O que estes dois mereciam era levar com as "bolas" do Padre Inácio, nas trombas.
Diga-se que aqui os jornalistas são menos actores do que vítimas da pesporrência daqueles dois.
Jornalistas, trombas, trouxeram-me à memória a história que contava o Mário-Henrique Leiria.
Cá vai:
EXAGEROS
"O Alfredo atirou o jornal ao chão, irritadíssimo, e virou-se para mim:
- Estes jornalistas! Passam a vida a inventar coisas, é o que te digo. Então não afirmam que, no Sardoal, foi encontrado um frango com três pernas!Vê lá tu! È preciso ter descaramento.
Ajeitou-se melhor no sofá e, realmente indignado, coçou a tromba com a pata do meio."
Diga-se que aqui os jornalistas são menos actores do que vítimas da pesporrência daqueles dois.
Jornalistas, trombas, trouxeram-me à memória a história que contava o Mário-Henrique Leiria.
Cá vai:
EXAGEROS
"O Alfredo atirou o jornal ao chão, irritadíssimo, e virou-se para mim:
- Estes jornalistas! Passam a vida a inventar coisas, é o que te digo. Então não afirmam que, no Sardoal, foi encontrado um frango com três pernas!Vê lá tu! È preciso ter descaramento.
Ajeitou-se melhor no sofá e, realmente indignado, coçou a tromba com a pata do meio."
1 comentário:
Boas.
Há quanto tempo não passava por aqui. Quer dizer, passar, passo mas não tenho escrito.
Quanto à asfixia democrática. Quando alguem fala nisso na Madeira, para dar um exemplo sobre o continente, ou direi mesmo, para dar um exemplo sobre Portugal... está tudo dito.
Ou, não tem sequer qualificação.
Mas, eu tenho uma dúvida. De português e peço humildemente que me corrijam se estiver enganado.
O adjectivo, não deve vir depois do substantivo!!!?
Precisamente para o qualificar?
Não seria, o correcto. Uma democracia asfixiada!!!?
Claro que perde impacto, mas seria mais correcto. Certo!???
Digo eu, com as minhas infelizes limitações do Português.
Claro que a literatura leva a grandes pontapés na gramática. O Saramago quando não usa pontuação, é brilhante. Quando outro o faz é burro. Mas, não estamos a falar de literatura e sim de "slogans partidários".
Enfim, por hoje foi apenas isto que me trouxe aqui. Espero sinceramente voltar aqui com mais vontade e frequência.
Abraços.
Pedro
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