O meu amigo Eduardo Roseira, é um excelente divulgador de poesia, que também escreve. Hoje, para acabar o dia, fui “roubar” (ai se ele sabe) ao seu blog Ecos do meu pátio, este poema que faz parte do seu livro “o sorriso de deus”
O Papel sorri
silenciosamente,
de forma quase inaudível
o lápis sussurra palavras ao papel.
e o papel sorri.
letra após letra,
o lápis acaricia
a alva folha
que de felicidade sorri.
do lápis
as ideias brotam
sobre o papel
e ambos fazem nascer
a poesia.
lápis e papel
trocam afagos com letras.
dão abraços com palavras.
são sentimentos
através das ideias
e em conjunto constroem o poema
até à palavra fim.
(…o lápis cansado
deita-se em merecido descanso…
…enquanto de alma preenchida
o papel sorri.)
Ora digam lá se depois de ler o poema não dá vontade de afagar o papel e acariciar o lápis.
O Eduardo Roseira mantém um outro blog, Palavras vivas – Stand up poetry, profusamente ilustrado, onde nos dá conta da sua actividade de divulgador de poesia. Visitem-no.
1 comentário:
Quase um ano depois de me "roubares" este poema, é que dou conta, mas ainda vou a tempo de te dizer que para além da amizade, gosto da tua forma de estar neste meio da cultura e quero dizer-te que te admiro como dizedor e aprendi contigo muito.
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