Daqui a poucas horas se saberá já quem é o nosso novo/velho "garante", como eles gostam de dizer e de ouvir dizer acerca deles, embora todos saibamos que não nos garantem coisa nenhuma. Porque não sabem ou não querem. Garantias, só para eles. Depois de uma "campanha" inócua, aquele que for ocupar o "assento" que lhe permitirá, se tiver capacidade, exercer o seu magistério de influência, não pode perder a oportunidade que os portugueses lhe oferecem. Se todos os candidatos conhecessem "Homem, abre os olhos e verás" um pequeno/grande poema (pequeno na forma, grande no conteúdo) de Armindo Rodrigues, tenho a certeza de que seriam mais felizes, e nos fariam também mais felizes e crentes num futuro melhor. Ao novo "garante", apetece-me pedir com veemência que o traga sempre consigo (não necessita decorá-lo) no bolso, faça dele a sua "biblia", e que em cada momento de indecisão, de incerteza ou dúvida, puxe por ele e o releia. Não duvido que se sentirá mais confiante.
Nós, portugueses agradeceremos.
Aqui fica o poema:
Homem,
abre os olhos e verás
em cada outro homem um irmão.
Homem,
as paixões que te consomem
não são boas nem más.
São a tua condição.
A paz,
porém, só a terás
quando o pão que os outros comem,
homem,
for igual ao teu pão.
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