Democracia é a arte de dizer "cãozinho bonito" até se encontrar uma pedra
Wynn Catlin
Modernamente, todo aquele que pretende um cargo de nomeação ou eleição, candidata-se, é o candidato. Só que hoje quem se candidata veste-se como lhe agrada, desde o mais formal fato e gravata até à veste mais indiferenciada (parece que agora se diz “casual”). Já imaginaram o ridículo que seria hoje, se alguém se apresentasse a disputar um cargo, todo de branco vestido? Pois, mas é daí que deriva a palavra candidato, através do latim candidatu, “o que vem vestido de branco” (não nos esqueçamos de palavras como cândido, candura, etc.) De facto, na antiga Roma, todo aquele que concorria a um cargo político devia ser homem sem mancha, puro, de consciência limpa – “branco”, resumindo.
Daí que quando apresentavam a sua candidatura, envergavam uma toga de alvura imaculada. Por extensão o termo passou a aplicar-se a todo aquele que concorria a qualquer cargo. Os meus caros carantonhas desculpem, mas eu cá, com o meu espírito retorcido, hoje, obrigava a que todos os pretendentes, ou concorrentes (palavras que querem dizer o mesmo que candidato) se apresentassem de negro. Sabem o que eu quero dizer, não sabem? Pronto, já disse.
Daí que quando apresentavam a sua candidatura, envergavam uma toga de alvura imaculada. Por extensão o termo passou a aplicar-se a todo aquele que concorria a qualquer cargo. Os meus caros carantonhas desculpem, mas eu cá, com o meu espírito retorcido, hoje, obrigava a que todos os pretendentes, ou concorrentes (palavras que querem dizer o mesmo que candidato) se apresentassem de negro. Sabem o que eu quero dizer, não sabem? Pronto, já disse.