A partir de hoje, e até ao dia de Natal, vai aparecer por aqui um poema, como se diz no título, com o Natal por tema. Diariamente. Comecemos então com um poema de Fernando Pessoa, de quem passou ontem,30 de Novembro, o 75º aniversário da morte.
NATAL
Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!
1 comentário:
Natal.
Com calor, ar condicionado ligado, shoppings com meninas de manga curta a suar, com chapéu de Pai Natal, musiquinha a condizer...
Por estranho que possa parecer, ainda me soa a ridiculo.
Parece que está tudo doido!!!
É que parece que falta o "espirito do mesmo". Como se fosse o frio que o trouxesse....
Enfim, coisas de white condicionado a tradições europeias e ainda por cima colonialistas.
Pedro.
Enviar um comentário