domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu, devedor...

Foi noticiado, (pelo menos eu li num jornal diário) que eu gastei, no ano passado, mais  €1 420 do que devia. Por isso, os meus credores, não me encontrando - apesar de eu andar sempre visível, com o 1,80 metros até onde cresci, foram cobrar a dívida ao Estado. Sou, portanto, devedor ao Estado. Ora, como entretanto consegui aforrar uns euritos (à porta das nossas igrejas ainda se consegue um bom pecúlio), gostaria de saldar a dívida. Como desconheço quem são os meus credores, lá terei de me dirigir ao Estado. Como não sei onde o Estado mora, a não ser que alguém me ajude, vou ter alguma dificuldade nem cumprir. Mas sei, isso sim, que o Estado me encontrará, demore o tempo que demorar, pois sabe onde moro. Nessa altura, como eu penso que as câmaras municipais fazem parte do Estado, entidade abstrata, mas concreta quando cobra, terei oportunidade de lhe dizer que o Estado é caloteiro (sem aspas), pois uma câmara a quem prestei um serviço na área cultural em 2009, pagou passado um ano; uma outra, pagou metade de um serviço prestado também em 2009, e não se sabe quando liquidará o restante. Enfim, o mar bate nas rochas, e quem se aleija...

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