quinta-feira, 24 de março de 2011

"Ver" poesia de forma diferente


Mário Dionísio disse num seu poema que " a poesia não está nas olheiras imorais de Ofélia/nem no jardim dos lilases./A poesia está na vida./Nas artérias imensas cheias de gente em todos os sentidos,(...) nas máquinas da fábrica/A poesia está no grito do rapaz apregoando jornais,/no vai-vem de  milhões de pessoas(..,.) Está no riso da loira da tabacaria (...) A poesia está na lutados homens,/está nos olhos abertos rasgados para amanhã."

Hoje vou deixar-vos com duas outras formas diferentes de "olhar" a poesia. Aí em cima o poema "Gacela del amor desesperado" de Federico Garcia Lorca, na voz de Amancio Prada.
Aqui em baixo o violinista. (fotografia captada por mim, na Rua de Santa Catarina, poiso habitual de artistas como este. Esta marioneta era manipulada por um simpático ancião - suponho que inglês. Actualmente quem a trabalha é um jovem português. O porquê da mudança não o sei - não tive ocasião de averiguar).
Portanto, caros carantonhas, apreciem as duas maneiras diferentes de ver a poesia.

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