
Fizeram falta o Paulo Campos dos Reis, o Francisco Gonçalves, o Zé João Sardinha, o João Rios, o Dinis Cayolla. Mas o Joaquim teve a lembrá-lo e a conviver com ele (na sua poesia e nos seus textos), este vosso amigo carantonha, o Isaque Ferreira, o Rui Spranger, o Daniel Maia-Pinto e o organizador João Habitualmente. Foi uma noite para relembrar e para ficar na memória de todos os que estiveram ontem no Labirinto. E nós, amigos do Joaquim, ficámos com a certeza de que lá no "assento etéreo" onde estará, ele gostou. Saravah, Joaquim.
Para quem não conheceu o Joaquim ("muita estrada no coração, na cabeça e no corpo", como ele gostava de dizer de si) aqui fica um dos seus auto-retratos, in "Só cá vim ver o sol"
MENDIGO
na rua não dou a quem pede
o que pede. só dou à forma
como pede. no amor só dou
o que o amor me pede. não
dou à forma como pede.
e à vida peço me dê leve
aquilo que ninguém pede.
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