sábado, 28 de maio de 2011

Ainda as andorinhas


 
Continuo a falar de andorinhas porque me lembrei de um poema do poeta brasileiro Mário Quintana, que no fundo é um poema de amor. Mas estas andorinhas que vão ilustrar o texto são diferentes. São andorinhas das chaminés, Hirundo rústica, pequenas aves de corpo aerodinâmico, com um voo veloz capazes de grandes acrobacias no ar , para apanhar os insectos de que se alimentam.
Agora o poema de Mário Quintana:

POEMINHA SENTIMENTAL

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam

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